segunda-feira, 6 de junho de 2011

Orquestra Juvenil da Bahia é aclamada pela crítica londrina

Após a apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia no Royal Festival Hall, foram muitos os elogios da imprensa britânica à performance do grupo. Seja citada em matéria do The Sunday Times, um dos jornais mais importantes do país, ou nas críticas ao concerto – do rigoroso Classical Source e do veículo especializado em música latino-americana, JungleDrums –, a YOBA causou sempre uma ótima impressão entre os jornalistas locais. Confira abaixo alguns trechos dos artigos:


The Sunday Times

“Foi inspirador ouvir Lang Lang no Segundo Concerto de Piano de Chopin, como parte do concerto ao lado da notável Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia, orgulho do Brasil, com um regente de 17 anos de idade, Ilyich Rivas, cuja imperturbável autoridade desafia o senso comum”.

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Classical Source

“(...) uma performance graciosa e gloriosamente translúcida de As Fontes de Roma, de Respighi, que retrata um dia na vida da Cidade Eterna, do amanhecer ao anoitecer, através de quatro de suas melhores fontes. Houve uma execução fabulosamente refinada desta peça orquestral, mantendo aceso um impressionante esplendor sonoro; tudo estava lá, desde um furtivo e eloquente solo de violoncelo até traços de cores percussivas silenciadas”.

“No movimento ‘Berceuse’ [do Pássaro de Fogo], foi tocado um emocionante solo de fagote, por um músico que também proporcionou um dos momentos ‘Uau’ no Chopin [Concerto para Piano n.2]”.

“O Gershwin começou com um maravilhoso glissando ascendente da clarineta, uma série de mini-platôs pontuada por pequenas explosões de acentos – tocadas de uma maneira memoravelmente sexy e lenta. (...) Esses brasileiros certamente estavam saboreando o ritmo cativante da obra”.

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JungleDrums

“A segunda peça desta maravilhosa noite no Southbank, (…) o ‘Piano Concerto N° 2’ de Chopin, foi executada com rara perfeição, o que fez a plateia imediatamente se envolver com o que acontecia no palco do Southbank naquele sábado”.

“Com o “Rhapsody in Blue”, o público do Royal Festival Hall quase entrou em transe. Até as pessoas que estavam tossindo pararam. Não havia qualquer outro som no teatro além da música incrível que vinha desta combinação jovem e inusitada – porém brilhante – de um pianista chinês, um regente venezuelano e uma orquestra brasileira”.

“A peça escolhida para fechar a apresentação foi perfeita para mostrar a que veio a YOBA. Os jovens da Bahia tocaram o “Tico Tico No Fuba” (...), o que fez o público instantaneamente perceber que este era o grande momento da Orquestra. Sua mistura única de samba e música sinfônica, combinada com sua atitude jovem, proporcionou o momento mais arrebatador da noite. A YOBA estava se sentindo em casa, como se estivessem dizendo para o público ‘sim, nós podemos tocar música sinfônica com perfeição, mas olha o que também podemos fazer’”.

“Após quase duas horas de pura satisfação musical, cada pessoa no Royal Festival Hall se levantou e aplaudiu efusivamente a YOBA, Lang Lang e Ilyich Rivas por uns bons quinze minutes depois do final do concerto. Minhas mãos chegaram a doer de tanto bater palma; no entanto, meus ouvidos pareciam ter sido massageados pela música surpreendente que ouvi no Southbank Centre”.

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